Seu filho está com febre? Veja aqui dicas sobre o que fazer.
A febre é uma queixa muito frequente, e pais e mães se sentem angustiados diante dessa ocorrência.
Primeiramente vamos entender o que é a febre?
A febre é um aumento de temperatura corporal, uma reação de defesa do organismo. Pode ser decorrente de infecção ou de uma inflamação. É caracterizada pela temperatura axilar acima de 37,8 graus. Vale ressaltar que, segundo a Academia Americana de Pediatria, a temperatura normal varia com a idade, atividade e a hora do dia. Bebês podem ter temperaturas mais elevadas do que crianças mais velhas. A temperatura de todos é maior entre o final da tarde e o começo da noite, e tipicamente menor entre a meia-noite e o início da manhã.
E o que fazer?
O tratamento da febre é uma medida de conforto. Você pode administrar antitérmicos, como dipirona, ou paracetamol. Porém, eles devem ser usados com cautela. Observe seu filho, e se a criança está com febre, mas bem e ativa, nem sempre é necessário o uso de antitérmicos.
Após o medicamento ser administrado, aguarde de trinta minutos a uma hora para fazer efeito. Eventualmente a temperatura do seu filho pode não voltar ao normal, e tudo bem. A febre é uma reação contra qualquer germe que esteja deixando seu filho doente.
Quando levar para atendimento de emergência?
Em algumas situações como as listadas abaixo:
- Idade menor que 3 meses com temperaturas acima de 38 graus ou abaixo de 35,5 graus.
- Temperatura superior a 39 graus em bebês acima de 3 meses.
- Persistência da febre por mais de 72 horas, ou se você estiver na dúvida em relação ao estado geral da criança.
- Se seu filho está com boca seca, lábios rachados ou chora sem lágrimas.
- Se tem urina menos de três vezes em um período de 24 horas.
- Se está menos alerta, menos ativo ou está agindo de forma diferente do que ele normalmente;
- Se a febre vem acompanhada de manchas pelo corpo.
- Dificuldade de dobrar o pescoço ou a moleira do recém-nascido está tensa e abaulada.
- Se tem também dor de cabeça, vômitos, confusão mental, está difícil de acordar.
- Se tem dificuldade para respirar mesmo após controle da temperatura.
- Choro e irritabilidade que não alivia com medicação e cuidados.
E a convulsão?
Convulsão febril pode acontecer, mas não é pelo valor da temperatura, mas sim pelo seu aumento súbito. Ocorre em crianças com predisposição genética (sendo mais comum, se familiares já apresentaram o quadro na infância). Nesse caso, mantenha a calma, proteja a cabeça da criança e procure atendimento médico assim que a crise passar.
Espero que essas dicas ajudem! Compartilhe para que outras pessoas também possam ter essa informação.
Abraços
Dra Mariana Manini
Posts Relacionados
Pneumonia Atípica: o que os pais precisam saber
A pneumonia atípica é uma infecção pulmonar que, como o próprio nome sugere,…
SINAIS DE QUE O BEBÊ ESTÁ PRONTO PARA O DESMAME
O desmame muitas vezes ocorre de forma natural após os dois anos de idade,…
Síndrome de Osgood-Schlatter: O que é e como afeta seu filho
A Síndrome de Osgood-Schlatter é uma inflamação que ocorre no ponto em que o…