A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) é uma condição inflamatória resultante de uma infecção aguda da COVID-19. Ela acomete crianças e adolescentes afetando vasos sanguíneos. Trata-se de uma condição rara e que a resposta ao tratamento costuma ser altamente bem-sucedida, porém é importante conhecê-la tanto para prevenção, como para esclarecer esse assunto tão popular recentemente.
O que é a SIM-P e suas causas
A SIM-P é como se fosse uma reação exagerada dos anticorpos como resposta à infecção do coronavírus, resultando em implicações em dois ou mais órgãos ou sistemas do corpo, sendo o coração, sistema nervoso e gastrointestinal os mais afetados. Com manifestações clínicas que se assemelham à doença de Kawasaki, a SIM-P se inicia dias ou semanas depois da infecção aguda pela SARS-CoV-2, o vírus do novo coronavírus. Algumas crianças acabam desenvolvendo tardiamente um quadro agudo da infecção. Isso pode levar a um quadro de choque tóxico e infecção generalizada, como na síndrome de Kawasaki.
Sintomas
Por afetar múltiplos órgãos e sistema, a SIM-P pode apresentar uma grande variedade de sintomas. O primeiro e mais comum dos sinais é febre alta que dura 3-5 dias. Além da febre, outros sintomas podem aparecer , tais como manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, falta de ar, dor abdominal intensa, vômitos, diarreia, conjuntivite, dificuldade de acordar ou permanecer acordado e inchaço nas articulações. Caso note esses sintomas, procure atendimento médico imediatamente.
Diagnóstico e tratamento
Por ser multissistêmica, o diagnóstico da SIM-P envolve exame clínico detalhado, além de exames complementares. Ainda não há um tratamento específico para a SIM-P. A criança receberá cuidados de suporte e medicamentos conforme a necessidade, com o objetivo de minimizar a incidência de possíveis sequelas e diminuir a mortalidade.
Como se prevenir
Até então, a única forma de prevenção da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica é seguir as guias de prevenção contra a COVID-19. Ou seja, higienização das mãos, uso de máscaras em crianças maiores de 2 anos, distanciamento social e evitar lugares fechados.
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